Um homem é chamado para uma inspecção numa sombria Repartição de Finanças. É lá que se vai iniciar uma viagem sem retorno pelos mais obscuros segredos, pelos mais íntimos medos, pelos mais imorais desejos. Afinal de contas, o que acontece na Repartição fica na Repartição.
Um livro carregado de ironia, uma sátira dos tempos modernos, em que nem tudo é o que parece. Mas alguma vez o é?
Quando morrer quero humoristas no meu funeral, bandas de música que façam dançar. Quando morrer quero que tudo viva, que tudo continue a viver em meu redor. Era para isso que todas as mortes deveriam servir: para fazer quem está vivo viver melhor. Que haja uma utilidade dessas em cada morte, decreto eu, enquanto estou vivo.