Em mais uma viagem intimista e desconcertante, Pedro Chagas Freitas percorre, em PROMETO PERDER, o interior da emoção: da saudade ao desejo, da dor ao amor, nada ficará por tocar. Deixe-se sentir.
Voltar ao teu corpo como se voltasse a casa. Os teus lábios e um abraço. A roupa a mais quando se quer assim. Os vizinhos invejosos por alguém amar inteiro. Gosto da maneira como te guardas no interior do meu peito, os meus braços abertos e tu como se esperasses a chegada da morte. É tão inexplicável a tua pele. A vontade de chorar. Ou existe o eterno ou existe o nada. A carne bruta e um poema no teu orgasmo. Gosto da maneira como me pedes por favor para ser humano. Existe algo de solene na forma como me fazes perder a vergonha. Ser feliz é credibilizar o pecado, e certamente pecar.